Não há nenhum estudo científico comprovando que o computador seja prejudicial aos olhos. A quantidade de radiação emitida pelo computador está bem abaixo daquela que provoca catarata e outras doenças oculares, mesmo após um longo período de exposição. Uma variedade de sintomas, como dor de cabeça, ardor, lacrimejamento, visão embaçada, pode ocorrer após o uso excessivo do computador, devido à redução do ato de piscar. Recomenda-se um descanso de 10 minutos para cada hora de trabalho à frente do computador. É importante um exame oftalmológico para avaliar a necessidade de uso de óculos e, em alguns casos, prescrição de lágrimas artificiais

Não, o movimento em qualquer meio de locomoção não causa descolamento de retina. Porém o esforço visual geralmente é maior, podendo levar a um cansaço visual.

O esforço para enxergar é consequência, jamais causa, dos chamados erros refracionais, como miopia, astigmatismo e hipermetropia. As pessoas, na maioria das vezes, herdam esses distúrbios que nada têm a ver com seus hábitos.

Não, a conhecida vista cansada ou presbiopia aparece em torno dos 40 anos, independente da pessoa ter ou não lido durante a vida. Com o passar do tempo, o cristalino vai perdendo o poder de acomodação e ocorre uma dificuldade para perto. As pessoas que leem mais apenas percebem o problema de maneira mais precoce.

Não, o olho seco é uma alteração ocular, na qual ocorre uma redução da produção ou da qualidade da lágrima. Muitas são as causas de olho seco, sendo muito associado a doenças reumáticas. A idade e alguns medicamentos, como os betabloqueadores, antidepressivos, diuréticos, antialérgicos, também podem provocar uma diminuição do filme lacrimal. O tratamento inicial é o uso de colírios lubrificantes. Nos casos mais graves, pode haver a necessidade da obstrução dos pontos lacrimais (pode ser temporário ou definitivo).

Infelizmente, não. Apenas as pessoas que perderam a visão por lesão da córnea podem beneficiar-se do transplante.